Página 139 - Olhar Peregrino paginadaOK4

Versão HTML básica

or muito tempo realizar o Caminho de Santiago de
Compostela foi só uma ideia muito improvável, como se fosse
possível para os outros e quase inacessível para mim. Pelo menos
enquanto exercesse atividade prossional. Também contribuíam
a distância e os recursos nanceiros.
Na convivência com amigos apaixonados por caminhos e
por Santiago de Compostela, a ideia começou a crescer e os planos
de uma viagem para abraçar São Thiago foram tomando meus
pensamentos quase que diariamente, até que em 2012 resolvi que
o meu presente ideal de 50 anos seria percorrer o Caminho
Português de Santiago de Compostela, pois poderia completar em
dez dias os 238 quilômetros, saindo da cidade de Porto, Portugal
até a cidade de Santiago de Compostela, Espanha.
Um caminho com amigos é muito especial, pois as
diferenças e as anidades logo surgem e podem transformar a
amizade em duradoura ou em afastamento. As emoções aoram
de um modo eloquente, podendo armar que é um risco, porém
quando as pessoas revelam que o companheirismo é muito
superior à individualidade, nosso coração se enche da melhor
sensação agradável possível.
As irmãs Tânia e Silvana (Cida) Müller toparam ser
minhas companheiras peregrinas e me adotaram como “mana”,
tornando não só a minha ideia possível, como a delas também.
União mais que perfeita. Nossa intenção foi caminhar com leveza
de espírito. Acompanhou-nos na jornada Maria Eugênia, que
tinha o objetivo de fazer um caminho de reexão mas em boa
companhia. E assim todas tiveram liberdade de realizar o caminho
como se propuseram.
Um caminho de agradecimento
Mayalú Hafemann
P