Caminho Amabilíssimo – Hélios Arruda

Retorno ao Belo e Salutar

   Vou contar pra vocês um pedacinho da minha vida (porque assim a considero). 
Voltei a fazer dois caminhos com nossa Associação, Barra Velha e Caminho Amabilíssimo. Meu retorno ao convívio entre trilhas e estradas sempre marcado com alegria de rever os conhecidos amigos e os desconhecidos olhando pra gente procurando achar dentro de cada alma a aparência externa da pessoa que passa ao seu lado indo direto aos bancos vagos(atrás) da condução que nos levará ao prazer; a dor no pé, no joelho, na bacia, nas costas… mas que engraçado, isso é uma “sofrência”.        Tenho parkisionismo, minha companheira diz “não vai participar da brincadeira” ou seja, prêmio para o melhor no BILBOQUÊ. Ganhei e fiz manobras mostrando o moleque que eu era à 55 anos atrás.  Obrigado ao José e Mila, anfitriões e organizadores dos caminhos em Barra Velha.
            Voltamos as caminhadas, de janeiro/21 a abril/22, venho lutando com um câncer na tireóide, cirurgia, iodo-terapia, rádio terapia, fisioterapia e estamos no Caminho Amabilíssimo, mais de 50% dos peregrinos eu não conhecia. Maria Lucia, substitue Catarina (irmã), eficiente, mas junto estava José e Maria, Sergio Rabelo, este fechando a trilha, com cirurgia no joelho em recuperação e não demonstrando fraqueza, á vai ele, conversando mas caminhando no passo dos últimos Brasílio, Mariano e eu.
             Não estavam nessa caminhada meus companheiros habituais da cerveja mas, encontrei um grupo de mulheres que independente da hora ouvia-se o abrir de garrafa não olhando para o relógio e sim a hora de saudar o amigo(a) – ARRIBA – ABAJO – A CENTRO – A DENTRO
 
Obrigado pela oportunidade de agradecer nossa participação, a amizade o companheirismo. Foi numa festa do dia de Santiago que a 11 anos conheci minha companheira que adoro de paixão, Mi
 
Hélios Arruda