Caminhada Ibirama/SC – Apiúna/SC

2015-05-15a17_Ibirama_abertura

15 à 17 de maio de 2015

Por: Deucí Luiza Stefanelli Fernandes

Ao entardecer da sexta-feira, dia 15 de maio de 2015, reuniram-se mais uma vez caminhantes munidos de mochilas, cajados, sacos de dormir, alegria e disposição para mais um fim de semana de aventurosas caminhadas. O destino foi Apiúna, cidade fundada em 1867 por imigrantes alemães, italianos e poloneses, mais especificamente a “Casa Azul” local onde nos hospedamos.

Localizada num amplo terreno muito bem ajardinado com flores e frutas, viveiros para aves diversas, campo de bocha, estufa de orquídeas, capela, altas palmeiras e árvores. Dentro da casa, amplo salão com sofás aconchegantes onde se aninharam os homens solteiros reservando se o andar de cima para as solteiras que colocaram sacos de dormir sobre colchões. Para os casados quartos compartilhados ao estilo albergue. A Casa Azul pertence atualmente ao casal Verônica e José Tafner. Sua construção teve início no final do século XIX e foi entreposto comercial e ponto de parada de tropeiros e viajantes.

Depois de um variado e apetitoso café da manhã capitaneado por Rosângela Balzan com uma equipe de voluntários saímos cedinho e iniciamos nossa caminhada de mais ou menos 23 quilômetros finalizando no Restaurante Mariota onde novamente nos deliciamos com comida muito bem feita. O trajeto foi generoso em verde e muita água. Subimos até as cabeceiras do Rio Selim sempre pela estrada de terra que serpenteava e nos oferecia a visão de antigas casas em estilo enxaimel algumas abandonadas e em ruínas. No dia seguinte o roteiro se repetiu agora às margens do rio Itajaí-Açu com suas águas barrentas e margens que guardam histórias de muitas enchentes. Época de tangerinas os caminhantes foram colhendo e degustando-as enquanto os papos e gargalhadas se faziam ouvir. Na noite se sábado após o descanso da tarde e ao redor de longas mesas degustamos churrasco seguido de mais conversas, jogo de bocha, leituras, noticiário na tv. Polêmica sobre a mulher de branco que segundo contavam antigos moradores aparecia para assombrar pessoas na casa o que foi confirmado por alguns caminhantes que a viram durante a madrugada andando entre nós e foi até fotografada. Vai saber…

Após abraços e muitos agradecimentos a Rosângela, Estanislau, Gladis e Itamar que organizaram esta caminhada com tanto empenho e nos proporcionaram momentos inesquecíveis voltamos a Floripa já pensando na próxima aventura.


Fotos: Catarina Maria Rüdiger

Detalhes do Evento