Mais um Dia Espetacular

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09 de maio de 2015

Por: Sônia Regina Coutinho

Mais um dia espetacular junto a nossa sempre paradisíaca Ilha da Magia, dessa vez o percurso do Mirante da Lagoa da Conceição para o Monte Verde.

Primeiramente encontramos os amigos no Terminal Cidade de Florianópolis, no horário programado nos dirigimos ao ponto de partida da caminhada – o Mirante da Lagoa, onde lá, outros amigos peregrinos aguardavam o grupo para mais uma jornada, já iluminada pelo sol, demonstrando que se faria presente.

Novos encontros, cumprimentos, abraços, beijos, registros fotográficos da paisagem, reunião do grupo para foto oficial no ponto de partida, oração e após a apresentação do prestimoso guia local Ademar iniciamos a jornada.
Esta jornada teve início por uma cachoeira no final da subida de asfalto do Morro da Lagoa, há aproximadamente uns 300 m adentrando na mata, a natureza é tão prodigiosa que consegue manter a sua força estando tão próxima da vida urbana, mesmo esta última, ainda que, aparentemente, invadindo seu espaço.

Depois de apreciar a cascata, retornamos o curto trajeto de asfalto para dar início ao acesso para o primeiro Mirante, a Pedra da Asa Delta, até este ponto caminhamos por uma rua aberta, em um bom trecho asfaltado e outro trecho sem calçamento, mas também sem dificuldade de passagem.

A chegada à Pedra da Asa Delta foi marcada por empolgação com o belo visual para a Lagoa da Conceição, Joaquina, Barra da Lagoa que se abriu aos nossos pés, uma paisagem bem iluminada destacando o contraste do azul do céu, com o tom resplandecente do mar e a brancura das dunas, um registro magnífico.

Desta vez, continuamos o caminho por uma trilha propriamente dita, em área de Mata Atlântica, caminhamos por uma vasta área sombreada, na qual sentíamos todo o frescor da natureza, ao dar atenção a esta troca a sensação era a de estar refrigerando o nosso interior, uma gostosa sensação de prazer.

Continuando a subida atingimos o pico, com possibilidade de novas visões da paisagem, agora a partir de outros ângulos, então visualizando a Costa da Lagoa, o Canto dos Araçás, desbravando fendas em pedras, pedras mais altas, favorecendo outros níveis de contemplação, provocando pequenos desafios ao corpo e grande brilho aos olhos.

Ainda neste ponto alto uma visita à figueira centenária da região, linda, deslumbrante, maravilhosa em sua exuberância, com um caule tão trabalhado que torna convidativo para ser escalado, assim como mostram os registros fotográficos, no qual nos aconchegamos nos recantos formados neste caule.

Iniciamos a descida, destino a saída no Monte Verde, com passagem por formações curiosas, junto a troncos de árvores, as quais o Jorge chamou de orelha de bugre; mais uma oportunidade de aprendizado junto à natureza, uma seiva acumulada no tronco da árvore desenvolve uma aba, que então está associada a uma orelha.

Continuando a descida, às vezes mais escorregadia, requerendo atenção e cuidado em alguns momentos, com a mão amiga e solidária de membro(s) do grupo, chegamos à cachoeira, cujo ruído já vínhamos escutado e apreciado a uma boa distância.

É sempre prazeroso, gratificante dirigir a atenção ao ruído emitido pela fluidez da água – assim é a fluidez da vida, superando e contornando as dificuldades e os obstáculos que vão surgindo no caminho.


Fotos: Catarina Maria Rüdiger

Detalhes do Evento