Nova Veneza/SC

Partimos sexta-feira pelas 19 horas e após alguns  extravios chegamos a Nova Veneza já bem tarde da noite.

Nos hospedamos no Instituto das Irmãs Beneditinas, onde fomos muito bem acolhidos.

O sábado amanheceu frio e lindo!  O sol nos acompanhou o dia todo.

Nova Veneza, uma pequena cidade de colonização italiana, com 13.000 habitantes, fica aos pés da Serra Geral, o que proporciona uma  visão  para quem a visita.

Caminhamos por estradinhas de interior sempre tendo ao lado ou a frente  aquelas montanhas imponentes e lindas!  Um convite para fazermos, noutra oportunidade, uma caminhada até lá em cima, percorrendo uma trilha de leito de rio seco “trilha dos Tropeiros”.  Mas isto fica para outra oportunidade, quem sabe até brevemente.

A caminhada foi tranquila, com nível “fácil” de dificuldade.

Os companheiros como sempre alegres, muitas paradas para fotos ,lanche, uma visita a barragem e chegamos a cidade já no final da tarde. Ainda deu para passear, conhecer o museu e a principal atração que é uma gôndola vinda  especialmente de Veneza, na  Itália. A única  em um país estrangeiro. Com gondoleiro, assentos estofados, deu para se sentir em plenos canais venezianos.

A noite  fomos brindados com a apresentação de figuras do carnaval veneziano, devidamente caracterizados. E, para encerrar, um jantar na Cantina Borgo Gava, onde todos confraternizamos com muito vinho, comida típica italiana, música e dança por conta da alegria de todos.

O domingo amanheceu gelado, mas  o sol logo trouxe calor.  Fizemos uma caminhada mais curta, mas nem por isto menos bela.  Visitamos as casas de pedra, construídas por família de imigrantes italianos e conservadas como originalmente.

Mais uma pequena trilha e chegamos na cidade para o almoço italiano, com muita massa, vinho, polenta e até churrasco.

Retornamos cedo para Florianópolis e após alguns imprevistos de localização enfrentamos a BR 101 e chegamos em casa já de noite.

Foi mais uma otima oportunidade de caminhar e confraternizar com nossos amigos e companheiros e, já durante a viagem de volta, planejar outros roteiros e trilhas.  Porque peregrino não sossega, quer estar sempre com a bota na estrada, curtindo esta natureza maravilhosa que temos ao nosso redor.

 Ana Zen


Fotos por Catarina Rüdiger


Fotos por Ana Zen

Detalhes do Evento