Trilha da Florestina

O dia tendo amanhecido nublado potencializava uma preguiça em sair para fazer trilha naquele dia.

Mas a experiência já nos deu muitas provas de que em dias assim tivemos programas maravilhosos.

Chegamos cedo e ficamos conversando até o horário programado.

Após o alongamento, oração e boas vindas iniciamos a caminhada sem expectativas de melhorias no clima.

Quando paramos para a foto do grupo (pequeno desta vez, apenas onze caminhantes), os primeiros pingos começaram e capas e guarda-chuvas foram retirados das mochilas.

Seguimos até a rampa de salto de parapente onde já chegamos com as botas bem enlameadas. Ali nos encontramos com outro grupo bem mais numeroso que o nosso que também estava fazendo o mesmo percurso.

Apesar da dificuldade não desistimos e seguimos até o ponto em que há uma “trifurcação”. Seguimos primeiramente para a esquerda para visitar uma enorme figueira.

A visão daquela imponente figueira em meio a mata e névoa foi gratificante e fez valer cada passo na enlameada trilha.

Voltamos à “trifurcação” onde um grupo decidiu ir pela trilha da direita até um mirante. mas a maior parte do grupo declinou porque a subida estava escorregadia e a névoa não permitiria ter a visão da paisagem, conforme nos comunicaram os membros do outro grupo que seguiram primeiramente para aquela vertente do caminho.

Voltamos pela mesma trilha, cuidando a cada passada para não escorregar, servindo-nos dos cajados como apoio.

Não obstante a névoa ter impedido a apreciação da paisagem que ali se descortina nos dias de céu aberto, o fato de caminharmos com os amigos foi muito agradável.

Partimos de carro, então, para o Canto da Lagoa, onde almoçamos frutos do mar e jogamos conversa fora.

Com certeza o programa de caminhada, apesar da chuva e da lama, foi melhor do que ficar em casa.

Maurício Berka


Trajeto percorrido


Fotos de Clarice e Maurício Berka:

Detalhes do Evento